Aviso:

oi amigoblogueiras ! os produtos aqui postado são encontrados no mercado de grandes marcas pesquisados no GOOGLE para divulga e mante-las sempre Informados.

domingo, 10 de abril de 2011

História

       Originalmente conhecido como masquerade, o cosplay NÃO foi criado no Japão. O primeiro cosplay conhecido foi criado por Forrest J. Ackerman em 1939 durante a primeira Worldcon, na companhia de Myrtle R. Douglas. Ele criou a veste chamada "futurecostume", enquanto ela criou uma versão do vestido do filme de 1936 "Things to Come". Desde então, tornou-se uma prática anual nas Worldcon, com concursos e atrações próprias, e mais tarde estendendo-se aos fãs de fantasia e quadrinhos. Os primeiros cosplays de mangá/anime registrados são posteriores aos anos 70, nos EUA. O fenômeno do cosplay chegou ao Japão na década de 80 pro meio de Nobuyuki Takahashi, que ficou surpreso com o costume ao visitar um Wordcon, que começou a incentivar a pratica no Japão pelas revistas de Ficção Científica. Tornou-se comum no Japão durante as Comic Markets do Japão (criadas em 1975), que se celebram em Odaiba (Tóquio), lugares de compra e venda de Dōjinshi. Esse evento prosseguiu desde então e se realiza regularmente. Lá, grupos de japoneses vestiam-se de seus personagens favoritos de mangás, animes, comics e videojogos. Assim pois, tal prática sempre tem sido muito relacionada com aqueles produtos. Contudo, com o passar do tempo, foi-se estendendo a outros domínios, em conceitos e culturas[3], ganhando foro internacional. Com a popularização do anime nos anos 90, o cosplay japones tornou-se popular no mundo todo, tratando-se de caracterizações de personagens existentes, enquanto que os primeiros cosplays (estadunidenses) estendiam-se principalmente à criação de personagens, não somente se prendendo aos pré existentes.

 Caracterização

Cosplay originariamente ligava-se a personagens de quadrinhos. Com o passar do tempo, contudo, foi-se tornando uma tradição e um hábito que se espalhou por todos os tipos de convenções, a envolver séries ou personagens, principalmente as de Jornada nas estrelas (Star Trek) e Guerra nas estrelas (Star Wars), no qual as pessoas fantasiadas tornaram-se atração principal, em concursos de fantasia e interpretações de cenas dos filmes ou episódios, o que permitia revelar talentos de nível profissional. Rapidamente se espalhou pelo mundo todo, chegando na Comiket, famosa convenção realizada há anos no Japão, onde o termo se popularizou e se espalhou especialmente em eventos e encontros de anime, mangá e videojogos, respectivamente as animações e quadrinhos japoneses.
A palavra cosplay, como já foi dito, é uma espécie de abreviação para "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear; representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do ambiente. Um dos principais objetivos desse passatempo é fazer amigos.
Cosplayer da Chun-Li
Caracteriza-se o cosplay pelo acrônimo inglês DIY (Do it yourself - faça você mesmo): o pretendente a cosplayer providencia os materiais para a confecção (alguns mandam determinadas peças a artesãos ou costureiras, ou fazem seus cosplays inteiramente em "Cosplay Stores" (lojas especializadas em confecção de cosplays), prepara os materiais de referência, monta a apresentação (caso haja), enfim, trabalha a interpretação, o figurino e às vezes até o cenário.
É uma atividade da qual podem participar e divertir-se crianças, adolescentes e adultos de todas as idades, sexo e condição social. Alguns cosplayers chegam a gastar entre R$ 100,00 (36 ) e R$ 1.000,00 (360 ), às vezes mais, em roupas e acessórios, e levam a coisa a sério. Um passatempo como outro qualquer, porém com a singularidade de permitir o participante tornar-se seu personagem favorito por um dia. Nas gerações Star Wars, equivaleria a se vestir como um Jedi ou um cowboy de Faroeste. Nisso reside o embrião da vertente teatral do cosplay: papéis são efetivamente representados, com significativa monta de carga artística.
 
Cosplay de Naruto e Kakashi.
Atualmente o mercado de cosplayers tem atraído empresas de todo mundo. Muitas delas estão criando lentes de contato e outros elementos para serem usados, tornando o personagem mais próximo do real. Os preços ainda estão altos, mas a tendência é que torne-se popular.
No início, os únicos cosplays eram de personagem de Star Wars (como os Stormtroopers); mas logo os animes e mangás foram tomando conta do público. Hoje, no Brasil, já se vêem cosplays de qualquer mídia, entre elas comics, filmes, livros e até personagens de Internet.

Cosplay no Brasil

Em convenções de jornada nas estrelas e RPG no final da década de 1980 já se encontravam fãs fantasiados de seus personagens favoritos. Todavia, tal caracterização não era ainda conhecida como cosplay, pois o termo, na época, ainda começava a se difundir no Japão. Demais, o ato de se fantasiar não era visto como um passatempo por seus praticantes, manifestando-se nas convenções apenas como um elemento de expressão dos fãs. No final da década de 1990, com a popularidade do anime Cavaleiros do Zodíaco, surgiram as primeiras convenções de anime e mangá no país, fazendo assim essa atividade ressurgir, então com nome e características próprias, e os concursos. No início, as caracterizações eram quase em sua totalidade de personagens de animação, quadrinhos ou jogos japoneses, mas ao longo dos anos outras mídias foram incorporadas pelos fãs, como quadrinhos americanos, filmes ou livros, como por exemplo, Harry Potter ou Piratas do Caribe.
Os sites "Arquivo Cosplay Brasil" e "Cosplay Party Br" foram alguns dos pioneiros a tratar do assunto no Brasil. Em 2002 ambos se uniram, formando o Cosplay Brasil, que reúne a maior comunidade brasileira de praticantes e simpatizantes do cosplay.
Anime Friends, organizado pela Yamato Comunicações e Eventos, é o maior concurso de cosplay do Brasil. Em 2007, mais de 1.200 concorrentes inscreveram-se em seis categorias. Anime Dreams, o segundo maior, com mais de 800 inscritos num só evento em 2007.
A Yamato Comunicações e Eventos organiza também o maior concurso de cosplay individual do Brasil, o YCC - Yamato Cosplay Cup. Ele é único que agrega competidores de todas as regiões do país. São 26 competidores selecionados que disputam a competição nacional em julho, destes os três primeiros colocados participam de uma etapa uma internacional em janeiro, que logo em sua primeira edição em 2008 teve seletivas no México, Chile, Argentina e Paraguai. Nestas seletivas em outros países participaram mais de 200 cosplayers interessados em competir na final realizada no Brasil. Nas seletivas nacionais, realizadas em aproximadamente 20 eventos, foram mais de dois mil competidores. A campeã da edição brasileira de 2007 foi Andressa Miyazaki, seguida por Simone Setti e Thaís Jussim.[4][5]
A Yamato organiza ainda o Circuito Cosplay, a mais tradicional competição de cosplay do país, que está atualmente em sua quinta edição. Em 2005, a vencedora foi Petra Leão; em 2006, Thaís Jussim; em 2007, Andressa Miyazaki; em 2008, Lucyana Reimão; em 2009, Kátia Costa; e em 2010 Marcos Teixeira.
A Editora JBC organiza o WCS Brasil que reúne 15 duplas de todo o país para competir para saber qual a melhor do país que vai representar-nos na final mundial que é realizada no Japão. Uma vaga é da dupla vencedora do ano anterior, treze são distribuídas por eventos parceiros e uma sai em uma repescagem. Em 2007, o evento teve média de 4 a 5 duplas inscritas por seletiva. Em 2006, os irmãos Mauricio Somenzari e Mônica Somenzari venceram tanto a etapa brasileira, quanto a japonesa da competição. Em 2007, Marcelo Fernandes e Thaís Jussim venceram no Brasil. Em 2008, Gabriel Niemietz e Jéssica Campos foram campeões na etapa brasileira e venceram também a etapa mundial. Em 2009, a dupla Geraldo Cecílio e Renan Aguiar venceu a etapa brasileira.



Cosplay Betty Boop


Nenhum comentário:

Postar um comentário